Estou sempre nadando entre as ondas do mar, me afogando em todas essas questões que insistem em perseguir o espírito aflito.
Conte-me algum segredo, vamos respirar o ar que reservamos para esta noite. A lua está sempre presente nos momentos de dor. Já não sei o que faz continuar...
Vamos voltar para as estrelas, e sentir o perfume das nuvens que nos lembram os momentos em que sorríamos para o céu. Tanto tempo já se passou...
Essas máscaras fragmentadas se encolhem em meu peito: as lágrimas se dividem entre as falsas risadas.
Essas ondas me levam embora, e me devolvem para o mesmo lugar. Tantos caminhos deixei de seguir por medo de me perder, hoje prezo pelas chaves engolidas à força.
Olhe para mim. Olhe novamente. E quantas vezes forem necessárias.
Quantos suicídios bastam para a alma que renasce da carne?
Eu me fui há tanto tempo...
O céu sorriu para mim.
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