quinta-feira, 29 de julho de 2010

Seus olhos tristes

Seus olhos tristes me dizem o que eu não quero saber.
Não me diga, eu não quero saber. Não, não quero.
Seu sorriso falso me faz tremer.
Tudo indica que estamos chegando ao fim.
Quando é que começamos mesmo?
Você me tinha por inteiro, meu bem.
Cada póro de meu corpo transpirava por você.
Meu coração batia em seu peito, sua alma penetrava meu corpo.
Eu costumava transpirar por você, meu bem.
Andando pelo jardim da minha vida, as rosas já não são vermelhas e nem as violetas, azuis. As sementes não geraram o fruto doce que imaginamos.
Em meus gritos sufocados tento lhe dizer o que está havendo, mas eu não sei ser eu sem as metáforas.

Meu bem, venha me esquentar nesse inverno.
Olhe nos meus olhos, diga que me ama.
Não me possua, apenas me ame.

Vamos regar as flores e cortar a grama.
Diga que me quer, vamos aumentar a chama.

Meu bem, não me olhe com esses olhos tristes.
As rosas já não são vermelhas e nem as violetas, azuis.

Com esses olhos tristes, não.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

SOS

Cada palavra que tento expressar são como facadas em minha garganta. Amigdalite não é nada perto da saliva que corrói a mucosa.

Gritar para acordar.
Gritar para continuar acordando.