Sufocada por esse instantâneo sentimento
Quem sou eu para duvidar?
Os caminhos também se multiplicam assim
As longas estradas cuspidas em mim
As flores choram estúpidas escolhas
Colhendo o sol que nasce da terra
Engolindo o espinho que sofre a dúvida
Os pontos não se diferem mais
As mesmas respostas para o jovem rapaz
O beco sem saída tem fim
Quem há de duvidar de mim?
As rimas prontas para acusar
A arte que se faz sem amar
Ela jurou
A palavra preferida da eterna contradição
O paradoxo dos que se foram e ainda estão
Oh, ela jurou que não
Gira, gira, gira
A roda feita para exaltar
Os cabelos se entrelaçam
Nesse laço desfeito
Que faz o espírito gritar
Memórias corrompidas
Sorrisos quebrados
Lembranças produzidas
Pecados, pecados
O fogo traduz o silêncio
Dos que ardem sem queimar
Dos que calam ao falar
Dos que vivem sem amar
O céu respira mais uma vez
A verdade se transforma
A mentira sorriu novamente
A palavra preferida da eterna contradição
O paradoxo dos que se foram e ainda estão
Ela jurou
Oh, ela jurou que não
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