Lutamos para chegar ao fim dos contos-de-fadas, mas assim que o "E viveram felizes para sempre" se instala na página, o "Era uma vez" vem logo em seguida. E a história se repete... Ou não. Cássia Eller bem que tentou nos avisar.
Acho que a felicidade é uma busca incessante. o "E viveram felizes para sempre" seria meio monótono se assim existisse quando o "era uma vez" começasse..... ops sorry..tenho blog ..fuço em blogs e comento qd vejo algo interessante...gostei do seu...
Não consegui entender muito claramente se a sua opinião é a mesma do caro colega que deixou comentário, mas se for, discordo de vocês dois. Para mim a questão da vida não é o eterno devir, mas nossa eterna sede. Optamos por deixar de lustrar os sapatos e os sorrisos em troca de algo novo não pelo devir, mas por algum tipo de sede que sentimos por algum estímulo que nunca encontraremos. Algo que parece não fugir a nós, mas que jogamos para fora, para ver se assim faz sentido. Como que dizendo: Keep walking!!! Talvez tenhamos apenas medo de parecer parados!
Felicidade não é a busca da felicidade, assim como saúde não é a busca pela saúde. Felicidade é o estado de satisfação consigo mesmo, e em relação às perspectivas futuras. Assistam aquele filme do Will Smith, "À Procura da Felicidade" e vocês entenderão melhor o assunto. Acho que a frase que vocês querem não é "Felicidade é uma busca incessante" mas sim "Quem acredita sempre alcança."
Com o pequeno texto, quis apenas dizer que nada sai como planejamos. Estamos sempre esperando que a pedra caia onde sonhamos que vai cair, mas nunca nos lembramos que o vento pode mudar a direção e levar a pedra pro outro lado. E mesmo aprendendo isso todas as vezes que uma nova história se repete, ainda temos a ingenuidade de acreditar que tudo sairá conforme o planejado. Mas não...
"Se lembra quando a gente chegou um dia acreditar que tudo era pra sempre, sem saber que o "pra sempre" sempre acaba" já dizia Cássia Eller.
"Nada sai como planejado" também é uma forma de determinismo. Determina-se o fracasso antes mesmo de acontecer, portanto tem tanta validade quanto a idéia otimista de felicidade eterna. Não ter certeza de nada não significa que nada funcione como planejamos. E você sabe, sra. autora, que há diversas situações nas quais os planos funcionam. Um suicídio bem-sucedido é um ótimo exemplo de plano eficiente. Pule de um prédio de 20 andares. Você terá uma chance muito próxima de 100% de morrer, será um plano barato e o resultado, eterno.
Realmente, hahaha. Quando escrevi estava pensando em expor um outro tipo de sentimento. Mas acho que não fui tão explícita quanto gostaria. Mesmo nas entrelinhas.
Se for de acordo com as minhas palavras, em seu exemplo algo poderia dar extremamente errado, mesmo que por um "milagre". Nada é certo, nem a tal da morte. Ou não.
Verdade. Mas esse é um ponto interessante: imprevisível não é o mesmo que indeterminado. O fato de você não dispor de conhecimento ou método para prever um acontecimento não significa que ele não seja inevitável. O fato de você não prever o "milagre" não significa que ele já não tenha sido determinado. E isso vale para situações ditas "aleatórias" também. Por exemplo, no lançamento de um dado em uma mesa, o resultado pode parecer randômico, mas não é. Se conhecermos a posição do dado no momento do lançamento, seu formato, sua massa, a força exercida sobre ele e as características da mesa, se torna algo previsível. E mesmo se fosse completamente randômico, 1/6 de chance de dar qualquer das faces de 1 a 6, em uma série de lançamentos infinita, acabaria previsível: 1/6 dos resultados será 1, 1/6 dos resultados, 2... e por aí vai. "Está escutando? Esse é o som da inevitabilidade" - Agente Smith, "Matrix" =D
Acho que a felicidade é uma busca incessante. o "E viveram felizes para sempre" seria meio monótono se assim existisse quando o "era uma vez" começasse..... ops sorry..tenho blog ..fuço em blogs e comento qd vejo algo interessante...gostei do seu...
ResponderExcluirNão consegui entender muito claramente se a sua opinião é a mesma do caro colega que deixou comentário, mas se for, discordo de vocês dois.
ResponderExcluirPara mim a questão da vida não é o eterno devir, mas nossa eterna sede. Optamos por deixar de lustrar os sapatos e os sorrisos em troca de algo novo não pelo devir, mas por algum tipo de sede que sentimos por algum estímulo que nunca encontraremos. Algo que parece não fugir a nós, mas que jogamos para fora, para ver se assim faz sentido. Como que dizendo: Keep walking!!!
Talvez tenhamos apenas medo de parecer parados!
Felicidade não é a busca da felicidade, assim como saúde não é a busca pela saúde. Felicidade é o estado de satisfação consigo mesmo, e em relação às perspectivas futuras.
ResponderExcluirAssistam aquele filme do Will Smith, "À Procura da Felicidade" e vocês entenderão melhor o assunto.
Acho que a frase que vocês querem não é "Felicidade é uma busca incessante" mas sim "Quem acredita sempre alcança."
Com o pequeno texto, quis apenas dizer que nada sai como planejamos. Estamos sempre esperando que a pedra caia onde sonhamos que vai cair, mas nunca nos lembramos que o vento pode mudar a direção e levar a pedra pro outro lado.
ResponderExcluirE mesmo aprendendo isso todas as vezes que uma nova história se repete, ainda temos a ingenuidade de acreditar que tudo sairá conforme o planejado. Mas não...
"Se lembra quando a gente chegou um dia acreditar que tudo era pra sempre, sem saber que o "pra sempre" sempre acaba" já dizia Cássia Eller.
"Nada sai como planejado" também é uma forma de determinismo. Determina-se o fracasso antes mesmo de acontecer, portanto tem tanta validade quanto a idéia otimista de felicidade eterna. Não ter certeza de nada não significa que nada funcione como planejamos. E você sabe, sra. autora, que há diversas situações nas quais os planos funcionam. Um suicídio bem-sucedido é um ótimo exemplo de plano eficiente. Pule de um prédio de 20 andares. Você terá uma chance muito próxima de 100% de morrer, será um plano barato e o resultado, eterno.
ResponderExcluirRealmente, hahaha. Quando escrevi estava pensando em expor um outro tipo de sentimento. Mas acho que não fui tão explícita quanto gostaria. Mesmo nas entrelinhas.
ResponderExcluirSe for de acordo com as minhas palavras, em seu exemplo algo poderia dar extremamente errado, mesmo que por um "milagre". Nada é certo, nem a tal da morte. Ou não.
Verdade. Mas esse é um ponto interessante: imprevisível não é o mesmo que indeterminado. O fato de você não dispor de conhecimento ou método para prever um acontecimento não significa que ele não seja inevitável. O fato de você não prever o "milagre" não significa que ele já não tenha sido determinado.
ResponderExcluirE isso vale para situações ditas "aleatórias" também. Por exemplo, no lançamento de um dado em uma mesa, o resultado pode parecer randômico, mas não é. Se conhecermos a posição do dado no momento do lançamento, seu formato, sua massa, a força exercida sobre ele e as características da mesa, se torna algo previsível. E mesmo se fosse completamente randômico, 1/6 de chance de dar qualquer das faces de 1 a 6, em uma série de lançamentos infinita, acabaria previsível: 1/6 dos resultados será 1, 1/6 dos resultados, 2... e por aí vai.
"Está escutando? Esse é o som da inevitabilidade" - Agente Smith, "Matrix" =D