quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Brilha, brilha

Pregas nas saias rodadas, que giram e giram enquanto os olhos tonteiam com o balançar. Sorria para as nações: menina dos olhos, desde o ventre da sua mãe, você nasceu para brilhar. Cirande por entre as plantações, seus pés bailam como um só na luz. Brilha, brilha, luz do mundo - "Alô?" -, você foi chamada.
Apronte-se, e deleite-se nos ombros de quem te chama: o banquete já está pronto, a espera de corações que se comovam por além dos sapatinhos de cristais. Brilha, brilha, quero ver você brilhar. De estrelas caídas o mundo já transborda. Levanta-te, e anda.

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