sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

A Grande Minoria

Há pouco que espero
Dois mil anos se passaram
Eu ainda estou aqui
O tempo não existe
O ponteiro do relógio anda ao contrário

As visões te tomam de mim
Forço para o grito sair
A terra em minhas unhas denunciam por onde andei
Esperando pelo grande dia chegar

A batalha continua
Eu sinto o que não quero enxergar
A verdade se transformou
A mentira te congelou

Tenho as entrelinhas para me entregar
Ninguém te dirá o que sei
Me devora...
O mundo sussurra meu nome
É carne
É sangue
Por hoje não fecho meus olhos

Minhas mãos se unem
As marcas no joelho me confessam
Te quero em mim
A podridão não me impede de pertencer
A excessão sou eu
A grande minoria
144.000 eu sou

Quem é você que não sabe ser?
Te guiam por cordões
Em transe só se diz "Sim"
O oco te tira a alma
Te faz refém de sua própria cegueira
Quem é você que só sabe crer?
O mundo é quem te diz
Sim

Por hoje não fecho meus olhos
Espero por você
Em transe só se diz "Sim"
Abra a porta
A hora é agora

Sim...

Nenhum comentário:

Postar um comentário