Um sopro

Foi Ele quem me ensinou a te amar
E a pegar na tua mão.
Querer-te bem, assim,
Sem competição.
Uma semente germinou no meu coração,
E dela brotou a manhã,
Que cantarolou essa canção.

Nem tudo

O trem passou naquela manhã fria

Aquele aceno – ah! Aquele aceno.

O teu sorriso estampou aquele quadro,

Daquela sala de estar.

E por onde estiver,

Não se esqueça de lembrar,

Que, bem,

Nem todas as xícaras de café

são para despertar

E, bem,

Nem todas as canções de amor

são para te fazer chorar.